BREVE HISTORIAL DO DISTRITO

A 1 de Junho de 1964 a sede do distrito de Alto Molócuè passou a ostentar a categoria de vila, de acordo com a portaria numero 17740, publicada pelo boletim oficial de Moçambique I, série no 16 de 20 de Abril de 1964 ,segundo suplemento , É assim que a vila de Alto Molócuè completa este ano 47 anos.

   Os primeiros edifícios construídos, segundo fontes da tradição oral, foram o actual Comando da PRM ,a Paroquia e o actual SDEJT.

     No que diz respeito a Governação administrativa conta-se que terá havido uma sucessão de administradores coloniais em numero de 13. O primeiro Administrador foi um capitão-mor , o Comandante dos soldados Portugueses que expulsaram da zona ao dirigentes tradicionais actravez  de batalhas travadas.

  Depois deste, seguiram-se Lima, Henriques Lopes , Hericoma , Nana , josé Manuel da Silva , Orlando Pinto, que construiu o palácio em 1950. António Lopes Oliveira cognominado por Nipithela , por ser habito resolver os problemas na varanda , sucedeu a este um encarregado do Distrito cujo nome não se conhece , José Henriques, cognominado por Nanviauni, por ter sido ele quem abriu a primeira pista de aterragem , Mário Coutinho, A Armando Soares Lima e Cabelo Silva.

Após a independência a sucessão dos administradores foi a seguinte

         I.      António Jaime Aljofre

        II.      Adelino Mahossi

      III.      José Cherequechane

      IV.      Pedro Rafael

       V.      Simão Tomas Massina

      VI.      Guilherme Meneses Augusto Petersburgo

    VII.      Raul Alberto  Tomane

   VIII.      Joaquim Fernando Pahari

 Reza assim que o nosso actual administrador , Fernando Remane Namucua ,é o 22˚ em toda essa sucessão e o IX após a independência

‘ ALTO MOLÓCUÈ-UNINDO TODAS AS FORCAS RUMO AO DESNVOLVIMENTO’

COMUNICADO DE IMPRENSA

PROVINCIA DA ZAMBÉZIA

GOVERNO DO DISTRITO DE ALTO MOLOCUE

Gabinete do Administrador

COMUNICADO DE IMPRENSA

Hoje dia  25 de Maio dia da Africa e UA-União Africana .Africa nossa mãe, o berço da humanidade. A  União Africana criada  a 9 de Julho de 2002 em substituição  da OUA –Oragnizanização da Unidade Africana, foi criada a 25 de Maio de 1963 em Addis Ababa, Etiópia, por iniciativa do Imperador etíope Haile Selassie através da assinatura da sua Constituição por representantes de 32 governos de países africanos independentes.

Esta organização , surge com o objectivo  de promover a unidade e solidariedade entre os estados africanos;coordenar e intensificar a cooperação entre os estados africanos, no sentido de atingir uma vida melhor para os povos de África;defender a soberania, integridade territorial e independência dos estados africanos;erradicar todas as formas de colonialismo da África;promover a cooperação internacional, respeitando a Carta das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos;coordenar e harmonizar as políticas dos estados membros nas esferas política, diplomática, económica, educacional, cultural, da saúde, bem estar, ciência, técnica e de defesa.

A UA teve um importante papel na história da descolonização de África, não só como grupo de pressão junto da comunidade interncional, mas também fornecendo apoio directo aos movimentos de libertação, através do seu Comité Coordenador da Libertação da África.

Outro campo em que a UA teve sucesso foi na luta contra o apartheid, tanto ao nível da ONU onde foram declaradas sanções contra os governos da África do Sul e da Rodésia, mas ainda conseguindo que aquele regime fosse internacionalmente condenado como “crime contra a Humanidade” na Conferência de Teerão de 1968.

A UA há 48 anos vai lutando para alcance  permanente dos seus objetivos , pese embora as dificuldades encontradas na estabilização da  Africa tais como: a guerra vivida na Líbia, a crise económica  mundial que afecta a economia africana, a fome  e muito mais .

 Perante isso, somos todos chamados a unírmos as forças para desenvolvimento sustentavel do continente africano, principalmente a juventude. Recordamo-nos  deste dia no ano Samora Machel, este que foi um dos arquitectos que lutou para o bem estar da Africa em geral e Moçambique em particular.

Dia da África, este ano tem como lema Emponderamento da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável do Continente Africano , o Governo do Distrito de Alto Molocué junta-se a este dia saudando de forma efusiva ao povo africano em geral e a  juventude em particular  e aconselhando que se sintam e se identifiquem com África, depositando todo um conjunto de  boas iniciativas de modo a criação de uma África melhor.

ÁFRICA HOYEEÉ!  

Alto Molocué, aos 24 de Maio de 2011

NO DISTRITO DE ALTO MOLOCUÉ,GAFARIA É UM MUSEU

  Comemorou-se no dia 18 de Maio o dia Internacional dos museus , em Molócuè as cerimonias centrais decorreram em Gafaria  localidade de Chapala .

A  equipa que foi em representação do Governo nomeadamente a Chefe da localidade Sede Teresa, o representante do Director dos SDEJT e mais dois representantes da educação.

  Asseguir foi-se ao local histórico onde cerca de 5 mil leprosos foram deitadas concretamente local chamado marrere que significa remoinho ai decoreram as cerimonias de agradecimento aos espíritos. Actualmente no local foi construída uma cabana pela curandeira  Elianora Mussa Domingos natural de Cabo Delgado com residência em gafaria, que segundo ela é a campa de todos os que morreram no local . Em seguida visitou-se   locais históricos que envolveu a antiga   casa mortuária ,cadeia ,residência de doentes e dos padres ,hospital ,e o poço natural, onde a sua agua se mantém permanentemente  limpa e   abastece a maioria da população e nunca secou em nenhuma época.

 Segundo historiadores, Gafaria foi o local onde eram deixadas pessoas com lepra .no passado e  as que estavam no estado mais avançado da doença, eram amaradas e deitadas no rio milela.. Mas com o passar do tempo vieram missionários que construíram as casas para os doentes e tratavam da doença. Posteriormente  o local foi habitado por pessoas de diferentes países africanos que lá foram a procura de tratamento.hoje pode-se dizer que este e um local completamente histórico motivo pelo qual o chamam o nosso museu.